quarta-feira, 11 de junho de 2014

Não sou capaz de dizer-te em minha poesia o quanto te amo

O Amor com a Borboleta - William Bouguereau


Não sou capaz de dizer-te em minha poesia o quanto te amo,
Faltam-me as palavras, não sentimento. Amo-te por completo.
Queria te fazer sonetos, poemas em que tu soubesses a mim.
O quanto preciso de ti, o quanto minha alma deseja a tua.
Mas não tenho recursos, nada me satisfaz naquilo que faço.
São letras que para mim, todas, são mudas, nada dizem,
Ou ao menos nada podem traduzir daquilo que eu queria.
Toda a minha erudição, o meu conhecimento, não podem.
Tu és tudo — como o que é absoluto pode ser traduzido? —,
A minha mais completa existência, todos os meus minutos,
As horas que passo, insanas, mas as minhas horas, o tempo.
Sabe, Amor, minha poesia é para ti e para ti tão somente,
Cada verso, cada estrofe, cada mínima e inspirada linha.
Quisera eu te merecer um mágico e simples, mero olhar.
Quisera eu que tu estivesses no regalo dos meus braços.
Tua distância não tem medida, e a medida de meus poemas
É toda a Eternidade, pois tu foste, és e serás, sempre.
És por todo sempre e muitíssimo mais além, fora do tempo,
Minha alma, meu espírito, vida, luz, eu mesmo, Deus...

S. Quimas

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