sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A única certeza que de fato temos

NGC 5189 - Uma nebulosa


Não estamos trocando o fenômeno religioso pelo ufológico, o fenômeno religioso foi em suas raízes ufológico. Os deuses são astronautas, essa a minha experiência.
Estamos bem "crescidos" para acreditar em interpretações míticas de fenômenos universais, até porque o que não é da terra é extraterrestre.
Religião é o subproduto de crença. Não quero perturbar a fé de ninguém. Cada um com a sua.
Há muita mistificação em toda a área do conhecimento humano, da religião à ciência há muita manipulação.
Siga cada um segundo sua busca e tirem por si suas próprias conclusões.
Minha garganta é um tubo de poucos centímetros. Não queiram me empurrar por ela absolutos. Tudo o que sei constantemente reexamino e tenho descartado o que não mais cabe.
Não espero que me aturem, pois não "aturo" a ninguém.
Não há arrogância no que falo, mas não há mesmo beatismos. O que há de fato é sinceridade. Penso assim.
Cheguei numa idade em que ser franco não é uma necessidade, é uma impossibilidade não sê-lo.
A harmonia existe pela construção equilibrada de diferentes vozes. Basta o respeito e a teremos.
Existe a discussão e existe o confronto. A discussão explica, o confronto bate. Uma expõe, o outro tenta sobrepujar.
Nada está acima da ética do respeito mútuo, seja ciência, filosofia, ou religião.
A única certeza que de fato temos, é que essa vida em um dado momento se transforma, e o que a anima a matéria, dela se precipita. Que então vivamos o melhor que pudermos e que prevaleça a ética... Ainda que sejamos imperfeitos, respeitemos o mais possível a tudo e a todas formas de vida.

Luz e Paz.

S. Quimas

sábado, 17 de janeiro de 2015

Não apoio ao crime

Friedrich Von Amerling (German, 1803-1887)  - Retrato da Princesa Marie Franziska Von Liechtenstein (1834-1909) com Dois Anos


Não apoio ao crime, mas JAMAIS darei carta-branca ao Estado de dispor de poder para julgar sobre a vida.
Eliminar a vida não torna ninguém apto ao convívio, é somente descarte, o mais elementar fascismo, ditadura crônica, absurdo dos absurdos.
Às vezes me aborreço pelas atitudes imensamente loucas de uns tantos, porém dar aval a quem jamais viveu o todo das circunstâncias de alguém e privar-lhe do direito à existência, não passa de conivência a um outro crime.
Pena de morte é a mais vil ação outorgada por insanos fascistas contra outro ser humano. Quem a apoia não reconhece o valor da vida e jamais refletiu sobre o que é.
Como disse, não faço jamais apologia ao crime, mas a morte não livra a sociedade de seus vícios, nem do maior: a ignorância.

S. Quimas  

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Não há como se ser livre trazendo grilhões e imposições aos demais

Michael Peck - Liberdade e Restrição


Não há como se ser livre trazendo grilhões e imposições aos demais. Não há justeza em modelos. O preço da liberdade está também ligado ao desejo profundo de libertar.
Há angústia na possibilidade do erro alheio, mas há muito mais na ilusória certeza de que somos os portadores de verdades.
Cabe à consciência seu constante exame. Absoluta, só a constante transformação. O Universo é revolução e inconstância, caleidoscópio de infinitas possibilidades.
A regra única é viver e deixar viver. A felicidade não aprisiona e nem se permite ser prisioneira de momentos. Vive-os e dai segue rumo ao infinito.

S. Quimas

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Para que criemos fracassados

Théodore Géricault- A Jangada do Medusa, 1818

Para que criemos fracassados, serviçais, escravos, basta dar-lhes uma educação que não os conduza a auto superação, que os restrinja à crença da impossibilidade de subverterem os modelos institucionais e superarem seus limites, que os façamos descrentes de si mesmos, que os conduzamos à derrota de seus sonhos e os iludamos com crédito para se entorpecerem de bens materiais que não são nada mais do que panaceias inúteis à sua transcendência e libertação da sua mediocridade.
Ensinemo-los qual o "seu lugar", iludamo-nos, facilitemos a eles a tecnologia ilusória para que se sintam no controle por enviarem SMSs, por navegarem em redes sociais e terem comentários e "curtidas" em suas timelines, para que se sintam importantes, quando não passam de nulidades frente à vida e se distanciem de si mesmos e da própria essência da vida.
Falseemos o seu poder, limitando-os à ilusão.
Façamos isso e dominaremos.

S. Quimas

sábado, 10 de janeiro de 2015

A Construção do Terror



Se quem prega o amor e a fraternidade, e temos diversos exemplos na história, está sujeito à ira e mesmo à atitude de radicais que lhes extirpam a vida, quiçá quem se obstina à crítica cerrada, muitas vezes fundamentada na não racionalidade, mas na chacota e no subestimar às consequências.
Num mundo de insanidades, onde impera a consciência distorcida, conduzida pelas ideologias que banalizam à vida e os outros que não partilham das mesmas ideias, que são tomados como escória, como nulidades, como cânceres que devam ser extirpados, pois indesejáveis, só se pode esperar a brutalidade das atitudes, a soberania da barbárie, a ruptura com a essencialidade do conceito de bando, fundamentado na questão primitiva da sobrevivência.
Quando nossos olhos se cegam à nossa condição de seres em igualdade de possibilidades e portadores das mesmas vulnerabilidades, e nos alçamos a uma condição de superioridade fantasiosa, falaciosa, nos arremessamos ao abismo da extinção.
Tudo no planeta se move, se transforma. Muitos vieram e outros tantos e mesmo esses desapareceram. O mundo precisa de humildade. Aqui dinossauros estiveram por milhões de anos mais do que nós mesmos, e ainda assim se foram...
E vamos seguindo construindo um mundo inviável à vida e a conciliação de nós mesmos conosco e com tudo o mais.


Luz e paz.
S. Quimas

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