sábado, 29 de novembro de 2014

Já não há tempo



Já não há tempo
Para realidades alheias,
Pois minha vida se estrangula
Para viver ainda meus próprios sonhos.
Não há mais paciência em mim
Para quem não devaneia
E trata a vida como coisa
Séria demais.
Não me permito mais
Abrir as janelas
E não cumprimentar o dia
E dizer ao Sol um “Bom dia!”
E a Deus, que seja o dia para todos abençoado.
Não há mais tempo para superficialismos,
Para inexatidões de opiniões,
Para tudo que contradiga beleza e amor.
Não há tempo
Para tempos sem música,
Sem arte, sem sentimento,
Para coisas em que não me envolva por completo.
Não há nenhum tempo em mim
Sem amor, pois meu todo tempo
É tempo de me apaixonar
E, assim, todo o meu tempo
É tempo de amar.

S. Quimas

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