sábado, 9 de maio de 2015

Feliz... Eu sou

Lúcifer


Feliz... Eu sou,
Sou poeta,
Pessoa repleta,
Sonhos, delírios.
Nada razoável.
Apenas versos.
Meu marketing?
Sentimento.
Essa a moeda.
Não fedo
E nem cheiro.
Poeta apenas.
Um que me desse graça,
Um que fosse
Razão.
Em mim só há coração.
Sou completamente abandonado.
Dizem que sou algo,
O cara da rua, louco.
Eu? Louco?
Por quê? Poeta?
Por que não assisto a novelas,
Por que não os filmes?
Não tem sentido em minha vida.
Não tem mesmo.
Aprecio o mundo
Através da janela,
Aquela que se abre
Infinitamente em toda a minha vida.
Escancaro os meus sonhos
Como se fossem sutilezas.
Não são. Neles não há a mínima razão.
Sonhos esses que se esvaem em luz?
Todos os sonhos são assim,
Possibilidade.
Imponderabilidade do não concreto.
A poesia se alonga,
Não quero a tortura de quem me lê.
Seja lá,
Seja bem.
Seja além,
Completamente teu,
Somente teu,
Próprio ser.
S. Quimas

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