quarta-feira, 29 de abril de 2015

Quem sabe?



Quem sabe, eu esquecesse todos os que passaram pela minha vida?
Quem sabe?
Quem sabe eu não escrevesse poemas, se isso é o que escrevo?
Quem sabe?
Quem sabe amanhã eu não renascesse?
Quem sabe?
Quem sabe outro e não o eu mesmo?
Quem sabe?
Quem sabe a poesia seja um veneno
Que atormente minha alma
E eu só a faça por loucura que me domine?
Quem sabe?
Quem sabe que agora seja tudo, ou nada seja?
São tantas as dúvidas que trespassam a mim!
Quem sabe se eu sou o embaraço
Dos todos os momentos que vivi?
Quem sabe?
Eu não.

S. Quimas

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