terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Homem é o Lobo do Homem

Luta entre lobos por Nikkiburr

O povo que vota nessa alcateia de bandidos travestidos em benfeitores da população, sempre vem demonstrando a ingenuidade de acreditar que qualquer poder público vá dar solução às necessidades do povo.
Somente uma administração cooperativa entre os cidadãos poderá revolucionar o modo de vida que se repete há milênios nesse mundinho de cercas e muralhas imaginárias feitas com traços em mapas e mantidas a fuzis.
A classe política não é senão defensora de interesses próprios, ou de facções que teimam em não libertar o ser humano dessa escravidão ignóbil a que a humanidade se submete desde as mais remotas origens.
Casos como o da Região Serrana Fluminense só avalizam a análise que estabeleci aqui. O Estado e seus representantes jamais farão espontaneamente algo que de fato contribua com a sociedade e que venha a prejudicá-los em suas mesquinhas ambições.


Sempre serão avaros em retribuir ao povo a confiança que esse lhes depositou ao elegê-los como seus representantes na administração da causa pública.
Enquanto permanecerem a ignorância e a passividade será impossível qualquer mudança significativa no panorama político universal que por hora se apresenta.
Não haverá possibilidade sequer de manter-se um mínimo de dignidade frente a tantas forças degradantes.
Enquanto passa o povo, a classe política cospe no chão em sinal de ojeriza. Assim age alegoricamente aqueles que se medalham e que se dão títulos e honrarias, mas são incapazes de elevar das trevas e da insuficiência, o povo que deveriam amar e pelo qual deveriam zelar com constância e abnegação.
Não há boas serpentes, apenas algumas portam menos veneno.

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