quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dificuldades da escrita correta


Hoje passei vistas ao PEQUENO MANUAL PRÁTICO DE EXPRESSÃO VERBAL E ESTILO – ORTOÉPIA, cujo autor é J. Hebal G. Lino e pude perceber plenamente a extensão das dificuldades que sobrevêm quando do ato de se redigir com correção.
A nossa língua definitivamente é de uma complexidade tão extrema, que dificilmente há quem a domine por completo. Problemas comuns, como os de ortografia e concordância, infernizam a vida da maioria das pessoas que tencione escrever corretamente qualquer texto.
Mesmo aos melhores processadores de texto escapam erros, que se não identificados pelo usuário, muitas vezes convencido que tais programas são suficientes quanto ao reconhecimento de deslizes ortográficos e gramaticais, passam intocados sem a devida correção.
Outro aspecto gramatical de relevo é a pontuação, principalmente o emprego da vírgula. Ora se erra pela sua ausência, ora pelo excesso de uso, pontuando onde desnecessário.
E como memorizar tantas regras? Como se ter certeza de que se há aplicado todas de modo acertado? Eis questões que fazem ferver a massa cinzenta de qualquer cidadão dentro do padrão comum à maioria dos mortais.
Conheço escritores que publicam há anos e que, ainda assim, pecam desbragadamente em relação à língua. Salvam-lhes os revisores, que diligentemente percorrem cada palavra do texto na busca do joio literário que viria a comprometer a perfeição da escrita.
Não me excetuo àqueles que cometem deslizes, porém me esforço por me aperfeiçoar continuamente, visando oferecer o melhor aos que me lêem. Desculpem-me aqueles que porventura encontrarem uma ou outra falha em minhas escritas. Contudo, mais ainda me perdoem estes escrevinhadores de meia-tigela, que se alçam mesmo às academias, pela palavra que lhes deixo: antes que se jogue o navio ao mar, há de se aprender os rudimentos da navegação.
Prefiro a má letra de um semi-analfabeto, esta plenamente justificada, à soberba de quem se diz letrado, mas que não abre mão de seu santo “World” e vergonhosamente torna imprescindível a ação asséptica de um revisor a cada mínimo parágrafo. A estes últimos, melhor seria a profilaxia pelo estudo da língua que lhes serve para a expressão de suas idéias. Evitariam, assim, propagar o mal de que são portadores e seriam um poderoso exemplo para as gerações que cada vez mais degradam o vernáculo, amaneirando-o e nele infiltrando estrangeirismos desnecessários.
Kazu u leitor num concordi cum ki digu, basta deletá u ki leu da xua menti i isquecê estas bobaji.
S. Quimas

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