Eu sou sonho.
Descabidamente sonho,
Irrevogavelmente...
Sonho.
Filosofo quimeras,
Cuspo na língua quando me aprouver,
Rimo quando quero
E, às vezes, até faço poesia.
Há quem me creia terrível.
Sou.
E se o sou não é por prevaricação,
Mas por toda a cadência poética de minha alma.
A humanidade se curva para os grandes.
Onde estão todos?
Não há grandeza nessa geração.
Se peneirarmos, o diamante será pedra,
Pedra sem qualquer valor.
Há os medianos,
Mas os imensos, deuses, não.
A esperança está nos demônios,
Em criaturas ensandecidas.
Mas melhor assim,
Pois as beatas e os carolas só repetiram rezas.
Melhor assim.
Não há o que se duvidar
Que melhor é a embriaguez
Do que toda a estúpida sabedoria
— se o é—
Desse mundo torpe.
Por agora faço versos,
Noutra virei por aqui com espadas.
Aí me aturem!
Pois cortarei legumes
E farei uma sopa
E servirei aos indigentes de alma.
S. Quimas
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