Hoje passei vistas ao PEQUENO MANUAL PRÁTICO DE EXPRESSÃO VERBAL E ESTILO – ORTOÉPIA, cujo autor é J. Hebal G. Lino e pude perceber plenamente a extensão das dificuldades que sobrevêm quando do ato de se redigir com correção.
A nossa língua definitivamente é de uma complexidade tão extrema, que dificilmente há quem a domine por completo. Problemas comuns, como os de ortografia e concordância, infernizam a vida da maioria das pessoas que tencione escrever corretamente qualquer texto.
Outro aspecto gramatical de relevo é a pontuação, principalmente o emprego da vírgula. Ora se erra pela sua ausência, ora pelo excesso de uso, pontuando onde desnecessário.
E como memorizar tantas regras? Como se ter certeza de que se há aplicado todas de modo acertado? Eis questões que fazem ferver a massa cinzenta de qualquer cidadão dentro do padrão comum à maioria dos mortais.
Conheço escritores que publicam há anos e que, ainda assim, pecam desbragadamente em relação à língua. Salvam-lhes os revisores, que diligentemente percorrem cada palavra do texto na busca do joio literário que viria a comprometer a perfeição da escrita.
Não me excetuo àqueles que cometem deslizes, porém me esforço por me aperfeiçoar continuamente, visando oferecer o melhor aos que me lêem. Desculpem-me aqueles que porventura encontrarem uma ou outra falha em minhas escritas. Contudo, mais ainda me perdoem estes escrevinhadores de meia-tigela, que se alçam mesmo às academias, pela palavra que lhes deixo: antes que se jogue o navio ao mar, há de se aprender os rudimentos da navegação.
Prefiro a má letra de um semi-analfabeto, esta plenamente justificada, à soberba de quem se diz letrado, mas que não abre mão de seu santo “World” e vergonhosamente torna imprescindível a ação asséptica de um revisor a cada mínimo parágrafo. A estes últimos, melhor seria a profilaxia pelo estudo da língua que lhes serve para a expressão de suas idéias. Evitariam, assim, propagar o mal de que são portadores e seriam um poderoso exemplo para as gerações que cada vez mais degradam o vernáculo, amaneirando-o e nele infiltrando estrangeirismos desnecessários.
Kazu u leitor num concordi cum ki digu, basta deletá u ki leu da xua menti i isquecê estas bobaji.
S. Quimas
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